O evento contou com a participação do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins e Sebrae Tocantins e diretor da CNI, Roberto Pires
Por Layala Lino - com informações da CNI
Nesta quarta-feira, 30/07, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou no evento "Diálogo da Indústria com Candidatos à Presidência da República", os 42 estudos com sugestões em dez áreas decisivas para promover a competitividade e produtividade na indústria brasileira. Realizado entre as 10h e 16h30 na sede da CNI, em Brasília, o evento contou com a participação de mais de 500 empresários de todo país, dentre eles o presidente da FIETO e Sebrae Tocantins e diretor da CNI, Roberto Pires, além da imprensa nacional e tocantinense, esta última representada pelos jornalistas Cleber Toledo e Alessandra Sousa.
Os candidatos Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT) tiveram 1h25 para ouvir as prioridades da indústria, apresentar suas propostas e responder perguntas dos empresários.
Acompanhado da candidata a vice-presidência, Marina Silva, Eduardo Campos informou que ele e sua equipe se dedicaram a estudar as propostas para indústria apresentadas pela CNI. Em sua apresentação, Campos disse que as reformas política e tributária terão prioridade em sua gestão e serão colocadas em pauta logo na primeira semana de seu governo, se for eleito.
"Serei o primeiro presidente da história a não aumentar a carga tributária do país. Investirei na governança macroeconômica e farei uma agenda da produtividade privada e pública", disse acrescentando que levar o empresário à falência com a alta carga tributária neste país é o mesmo que falir a economia brasileira.
"É preciso um novo olhar focado na ética, no trabalho, na meritocracia e na competência", completou Campos que falou ainda sobre temas como educação, inovação, relações exteriores, infraestrutura, mobilidade urbana, reforma trabalhista, licenciamento e regulação.
Aécio Neves foi o segundo candidato a se apresentar. As propostas de Aécio para a economia e competitividade estão sustentadas sobre seis vetores de ação que considera essenciais: qualidade da educação, investimentos em infraestrutura, redução da taxa de juros, taxa de câmbio, simplificação tributária e mudança na política externa.
"O empresário tem condições de ter competitividade se não fosse o custo Brasil que temos hoje. Por isso temos duas prioridades: avançar nas taxas de investimento e reduzir a carga tributária por meio da simplificação do sistema tributário", pontuou Neves.
Dilma foi a última candidata a participar da sabatina. A candidata explorou suas realizações durante a gestão e ressaltou que se fez é porque tem capacidade de fazer.
“A pauta da nossa política industrial está construída em cima de alguns eixos. Primeiro, desoneração de tributos; segundo, crédito subsidiado ao investimento na indústria; terceiro, incentivo à indústria por meio de compras governamentais; quarto, educação focada na formação técnica e científica de pesquisadores, quinto, a recuperação do planejamento, a constituição de novos marcos regulatórios; sexto, um Brasil sem burocracia, que deve ser o nosso grande desafio; sétimo, a parceria com o setor privado no planejamento e na execução de projetos estruturantes", resumiu Dilma.
O presidente do Sistema FIETO, Roberto Pires, comentou que esta iniciativa exitosa da CNI é fundamental para deixar os presidenciáveis alinhados com os principais gargalos da indústria brasileira a fim de que medidas sejam tomadas para torná-la competitiva e efetiva no cenário econômico.
"No Tocantins e no Brasil não é diferente. O custo Brasil é um dos maiores gargalos da indústria. Conseguimos ser competitivos na indústria, mas da porta pra fora as dificuldades com infraestrutura para escoamento da produção ainda é um grande desafio a ser superado", pontuou.
Serviço: Assessoria de Imprensa FIETO (63) 3228-8844