FIETO

Em defesa dos interesses da indústria tocantinense

Palmas, 09 de outubro de 2025 04:37

 

Presidente

“Quadriênios - 2009 a 2012 / 2012 a 2016 / 2016 a 2020 / 2020 a 2024 / 2024 a 2028”

Roberto Pires

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SESI promove seminário sobre Educação Inclusiva e Direitos Humanos, em Palmas

06/10/2025 - 11h04
 
 

Para fortalecer os direitos humanos no ambiente escolar e promover uma educação inclusiva, o Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), realiza a 3ª edição do Seminário Internacional de Educação Inclusiva. O evento ocorrerá nos dias 8 e 9 de outubro, em Palmas (TO), com a presença de especialistas nacionais e internacionais para debater práticas e compartilhar experiências e ações afirmativas em defesa da educação em direitos humanos.  

O presidente da FIETO, Roberto Pires, enfatiza a relevância da realização do seminário com essa abordagem no Tocantins. “O foco na discussão em questões étnico-raciais é fundamental para o estado, considerando que aqui estão presentes comunidades indígenas e quilombolas que são essenciais para a identidade tocantinense”, afirma. 

Para o superintendente de Educação do SESI, Wisley Pereira, a abordagem dos temas na escola tem impacto direto na qualidade da aprendizagem. “Ao incluir e valorizar os direitos humanos no ambiente escolar, criamos condições para que todos os estudantes se sintam pertencentes. Isso fortalece a motivação, amplia o engajamento e favorece o desempenho acadêmico”, afirma.  

O evento será transmitido ao vivo pelo canal do SESI no YouTube. Acompanhe os dois dias de seminário e fique por dentro de todas as discussões:  

Por que devemos falar sobre inclusão e direitos humanos nas escolas?  

O Seminário Internacional de Educação Inclusiva já faz parte do calendário de grandes encontros da rede SESI e aborda temais atuais do cotidiano escolar, favorecendo a reflexão e a promoção de novas estratégias de acessibilidade.  

"É no ambiente escolar que crianças e adolescentes aprendem, desde cedo, valores essenciais para a convivência em sociedade, como igualdade, respeito e empatia. Discutir esses temas contribui para o combate ao preconceito e à discriminação, tornando a escola um espaço mais positivo, saudável e acolhedor, com uma educação, que de fato, seja para todos, com valorização da diversidade", avalia Kátia Marangon, gerente de Formação em Educação do SESI.  

O ensino sobre direitos humanos e inclusão está previsto em legislações nacionais e internacionais, como a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O encontro conta com relatos de experiências, oficinas e mesa-redonda.  

Confira a programação completa a seguir:  


8 de outubro   

  • 19h – Abertura com apresentação cultural e autoridades 
  • 20h – Relato de experiência do estudante Davi Ferreira, do SESI Tocantis 

Palestra Magna: 20h30 às 21h45 – O direito à educação inclusiva na América Latina: conceito, implicações e desafios pendentes 

Convidada: Belén Arcucci, professora na Universidade de Buenos Aires (Argentina), cientista política, mestra em Governança e Direitos Humanos, coordenadora da Rede Regional de Educação Inclusiva da América Latina (RREI) e coordenadora do Programa de Direitos das Pessoas com Deficiência da Associação Civil pela Igualdade e Justiça - ACIJ. 

9 de outubro

Oficinas: 8h às 12h 
O evento contará com dois ciclos de oficinas simultâneas. Racismo e Tecnologia; Exclusão étnico-racial; e Estratégias para o atendimento de alunos autistas não-verbais são alguns dos temas que serão discutidos. 

  • 13h30 – Apresentação Experiência do SESI Pará com Comunidade de Ribeirinhos do Marajó 

Mesa-redonda: 14h20 às 17h20 

Tema: Educação, relações étnico-raciais e a construção da equidade 

Convidada: Nilma Lino, professora titular emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA/CNPq) e docente do Programa de Pós-graduação em Educação Conhecimento e Inclusão Social da FAE/UFMG. É membro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e Associação Brasileira de Pesquisadores Negras e Negros (ABPN). Foi ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), em 2015, e do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, em 2015 e 2016. Dentre suas obras como autora destacam-se: A mulher negra que vi de perto; Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra; e Para entender o negro no Brasil de hoje.  

Tema: Educar é afetar: a inclusão e o combate ao racismo afetivo na escola  

Convidado: Renato Noguera, doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor do Departamento de Educação e Sociedade (DES), do Programa de Pós-Graduação em Filosofia, do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro). Além disso, coordena o Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin). Como escritor, publicou, dentre outros livros: "Ensino de Filosofia e a Lei 10639", "Porque amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor", "O que é o luto: o que os mitos e as filosofias entendem a morte e a dor da perda". 

 

 


 
 
 
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